❓ IA chinesa no Vale do Silício?
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Quinta-feira, 04 de dezembro de 2025
E AI, pessoal? Na AI Factory News dessa semana você vai encontrar:
🤝 Distrito e Lovable: saiba tudo sobre a parceria entre as duas empresas para potencializar a capacitação em vibe coding.
⚙️ IA chinesa no Vale do Silício: como o open source chinês tem se provado cada vez mais valioso para startups estadunidenses.
🚗 Alpamayo-R1: o novo modelo da NVIDIA para pesquisa de direção autônoma que tem tudo a ver com a Physical AI.
Arsenal de AI: Mistral 3; Aha; Lux; DeepSeek V3.2; Fellow 5.0.
Quiz: é real ou “reAI”?
Outras notícias: Claude ganha integração nativa com o Excel; DeepSeek lança V3.2; Mistral lança família de modelos “Mistral 3”; AWS turbina plataforma de agentes de IA; Alibaba lança óculos inteligentes com IA; Vultr investe US$ 1 bi em supercluster de IA.
Tudo isso em mais ou menos 8 minutos de leitura!
Como se tornar um AI-First Maker, estrelando Lovable e Distrito
Transformar uma ideia de negócio em um produto digital pode ser um processo complicado para muitas equipes. Mirando esse problema, o Distrito firmou mais uma parceria estratégica com a Lovable para capacitar grandes empresas na criação de softwares internos usando IA e prototipação acelerada.
A união fortalece e amplia o conceito de vibe coding: a capacidade de criar aplicações web completas (do front-end ao back-end) apenas conversando com a inteligência artificial, sem a necessidade de escrever linhas complexas de código.
Para saber todos os detalhes sobre a parceria, você pode conferir o artigo completo sobre o assunto em nosso blog.
A colaboração se materializa dentro do Mastering AI, o programa executivo de educação do Distrito, que agora incorpora trilhas para formar os chamados “AI-First Makers”. De forma simplificada, são profissionais de áreas de negócio e tecnologia capazes de transformar dores corporativas em soluções reais em questão de dias, não meses, sempre orientados pela inteligência artificial.
Os principais pilares dessa nova jornada incluem:
Democratização do código: Utilizando LLMs, a Lovable permite que executivos e gestores criem sistemas e lógicas de negócio através de comandos em linguagem natural.
Autonomia com governança: O programa ensina não apenas a criar, mas a implementar a IA de forma segura, com governança e integrada a automações como n8n e APIs.
Aceleração de ciclos: O foco é viabilizar a experimentação, permitindo que a validação de hipóteses ocorra através de produtos que funcionam de verdade, reduzindo o gap entre a promessa da IA e sua execução.
A parceria já está ativa e integra as trilhas de capacitação do Distrito, atendendo desde a alta liderança até os times operacionais que buscam descentralizar a inovação.
Quer entender como sua equipe pode usar o vibe coding para construir produtos com mais impacto e dominar a plataforma da Lovable? Confira as trilhas de capacitação corporativa em IA do Distrito!
IA chinesa no Vale do Silício? Uma tendência silenciosa entre as startups estadunidenses
Enquanto investidores despejam bilhões na OpenAI e na Anthropic apostando na hegemonia americana, uma mudança silenciosa está ocorrendo nos bastidores das startups dos EUA: muitas estão construindo seus produtos sobre a base de modelos de IA chineses gratuitos.
Engenheiros e fundadores relatam que modelos open source da China, como o DeepSeek e o Qwen, da Alibaba, atingiram um desempenho consideravelmente próximo do apresentado pelos modelos de vanguarda, rivalizando com os sistemas fechados e caros dos EUA.
A migração, na verdade, tem um quê de pragmatismo e pouco a ver com ideologia. Startups americanas estão prototipando em modelos caros, como GPT-5 ou Gemini, e depois migrando para modelos abertos chineses para ganhar escala ou aprimorar performance. Os motivos são claros:
Custo e desempenho: Rodar modelos chineses em hardware próprio provou ser significativamente mais rápido e barato do que pagar pelas APIs das big techs americanas.
Privacidade: Ao contrário dos modelos fechados que exigem envio de dados para a nuvem, os modelos abertos chineses podem rodar localmente, o que atrai equipes focadas em privacidade.
Ecossistema: O governo chinês apoia ativamente o open source, resultando em um ritmo de lançamento frenético (a Alibaba lança um modelo a cada 20 dias, contra 47 da Anthropic) e dominando os recursos para desenvolvedores online.
Essa tendência cria uma situação peculiar. Enquanto os EUA lideram no topo da capacidade de IA com modelos fechados e polidos, eles arriscam perder a base do ecossistema de desenvolvimento. O uso de tecnologia chinesa levanta preocupações políticas e de segurança, mas a eficiência econômica tem falado mais alto. Em resposta, iniciativas como o “ATOM Project“ tentam reconstruir a competitividade americana no open source antes que essa infraestrutura crítica seja totalmente cedida a outra nação.
🦾 Arsenal de AI
Ferramentas em alta na última semana!
👥 Mistral 3 – Nova família de modelos da Mistral. Inclui três modelos pequenos “Ministral” para alta eficiência e o “Mistral Large 3” para desempenho de ponta.
📢 Aha – Plataforma de marketing de influência focada em empresas de IA. Automatiza desde o “matching” e contato até negociação, contratos e revisão de conteúdo.
🖥️ Lux – Novo modelo de fundação da OpenAGI para uso de computador que opera qualquer aplicativo de desktop como um humano.
🧠 DeepSeek V3.2 – Novos modelos de raciocínio que integram “pensamento” ao uso de ferramentas e atingiram nível ouro em competições globais de matemática e programação.
📝 Fellow 5.0 – Assistente de reuniões com IA que grava sem bots visíveis e integra via MCP e Zapier.
NVIDIA Alpamayo-R1: Dando “senso comum” aos carros autônomos
Enquanto o mundo discute o futuro dos robôs, a NVIDIA está ativamente construindo o cérebro deles. A gigante dos chips anunciou o Alpamayo-R1, o primeiro modelo de ação, visão e linguagem (VLA) de raciocínio aberto do mundo, projetado especificamente para a pesquisa de direção autônoma.
Diferente dos modelos anteriores, que apenas “viam” e reagiam, o Alpamayo-R1 é baseado no NVIDIA Cosmos-Reason e utiliza uma cadeia de pensamento (chain-of-thought) para raciocinar sobre o ambiente antes de tomar uma decisão.
Na prática, isso dá aos veículos o “senso comum” necessário para lidar com situações complexas e não estruturadas, como um carro estacionado em fila dupla ou um cruzamento cheio de pedestres.
Qual a importância disso? De forma resumida, a nova tecnologia é um passo crítico para alcançar o Nível 4 de autonomia, onde o veículo opera totalmente sozinho em áreas e circunstâncias definidas.
Jensen Huang, CEO da NVIDIA, tem repetido que a próxima grande onda da tecnologia é a “Physical AI” (IA Física), e a empresa está se posicionando para ser a fornecedora oficial dos cérebros de todos os robôs e veículos autônomos do futuro. Essa também foi uma pauta discutida em nosso evento recente, o GenAI Festival, e em outras edições da nossa newsletter (viu só, não estamos alucinando quando o assunto é futuro da IA com robôs!)
O modelo já está disponível no GitHub e Hugging Face, junto com o Cosmos Cookbook, um guia completo para ajudar desenvolvedores a treinar e customizar esses modelos para seus próprios robôs e veículos.
👀 Para ficar de olho
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